
19A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados.
20Pois ela foi submetida à inutilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança
21de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra, recebendo a gloriosa liberdade dos filhos de Deus.
22 Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto. (Carta de Paulo aos Romanos: 8:19-22).
As “Lágrimas da Natureza” Há muito tempo a natureza geme! (Verso 22).
A semana que se declina certamente ficará na memória do povo Gaúcho. A alta carga de pluviosidade descarregada pela natureza romperam não apenas às expectativas, mas sobretudo; romperam os limites imaginários das naturezas: humana e natural. Entre os transtornos que se acumularam, se acumulam um sem número de calamidades. Certamente, os rastros de destruição deixarão muitas marcas e infiltrações, no coração, na mente e na própria vida. No entanto; em meio a tudo isso é preciso compreender que a natureza já está no seu limite! Ou seja; não a mais, tanta soberba humana na busca de seus objetivos materiais e posicionais. Há muito tempo, a natureza geme! E, a cada acontecimento; o homem vira ás costas para a sua dor, e continua sua marcha rumo ao “desenvolvimento”, rumo ao “progresso” e com isso, tem acelerado o ritmo de sua própria destruição. Os estragos causados no momento atual, se vistos de maneira conceitual e racional; é fruto de muitas incongruências, que se arrastam por décadas e manifesta também; nossa pequenez, diante da força da natureza.
Crise: Onde começa e onde termina? Começa em nossas escolhas e termina, nas nossas ações diante o enfrentamento. “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”. (Salmo 30.05).
A palavra crise, originalmente é uma transliteração do termo “Crísis” em Grego, cujo significado, nada mais é; do que “escolha”. Há duas naturezas da escolha, a má (aquela que nos conduz aos aspectos negativos e consequentes), e a boa (aquelas que redundam e benefícios) principalmente, os benefícios pessoais, morais e espirituais. Essa crise hídrica tem convalescênças, nas escolhas feitas pelo homem, no transcurso de nossa própria história. A primeira escolha, sempre ou quase sempre tem respícios nas que virão. A escolha do primeiro casal, nossos ancestrais relatados na Bíblia foi traumática e desastrosa! Um filósofo conceituado fez a seguinte declaração: “toda coisa má é o resultado de uma coisa boa, que se corrompeu”. O homem é o responsável pela “corrupção” da ordem natural, pois não ocorrem tufões, terremotos, alagamentos, rompimento de barragens, etc. apenas por um embraveamento da natureza, mas sim; pelas escolhas humanas.
Aprendendo a Aprender. Elas estão sempre aprendendo, sem jamais chegar ao conhecimento da verdade. (2ª a Timóteo. 3:07).
No versículo citado, o Apóstolo Paulo escreve a Timóteo, no sentido de estabelecer novos líderes para a Igreja, no entanto; haviam ali mulheres que falavam demais, e assim; corrompiam o ambiente local. Todavia, a semelhança dessas mulheres, os homens estão sempre “aprendendo” sem aprender, principalmente, se aprender é aquilo que se coloca na prática, aquilo que modifica minha forma de ser e agir. Com certa semelhança, aos alunos de hoje,”aprende-se” que devemos contribuir para a melhora do mundo, do cosmo que cede seu lugar ao habitat humano, onde se formam as comunidades, se desenvolvem às sociedades e dão identidade aos mundos: físico, mental e espiritual. O que devemos e Podemos aprender?
- Nada, absolutamente nada foge ao controle de Deus. (Jeremias 32:27) Não há nada demasiadamente difícil para o Senhor. “Eis que Eu sou o Senhor de toda carne, por acaso haveria alguma coisa demasiadamente difícil para mim">